domingo, 24 de janeiro de 2010

Puerto Montt e Isla Tenglo

Dia 18 de janeiro, partimos as 10hs da manhã de ônibus rumo a Puerto Montt. Após 5h30 de viagem, descemos na rodoviária e nos dirigimos ao hostel Pacífico, uma das indicações do site Lonely Planet. Mais uma vez encontramos um hostel "meia boca" mas com preço de hotel no Brasil: R$ 100,00. Mas o quarto era justo, cama de casal, tv e banheiro privado. O café da manhã padrão chileno (e argentino também), com 2 pãezinhos, café com leite, manteiga e algo doce (marmelo, doce de leite ou algo assim). Nada dos cafés que estamos acostumados no Brasil, com frutas, cereais, bolinhos, diversos tipos de pães, iogurte e tudo o mais.


Puerto Montt


Trapiche em Puerto Montt.

Puerto Montt é uma cidade grande, com mais de 200 mil habitantes, e com cara de cidade grande. A maior movimentação fica próximo ao porto, onde atracam os grandes navios cruzeiros. Nossa passagem foi rápida, de 1 dia e meio, onde pudemos conhecer o centro, fazer algumas compras na Andes Gear em um shopping a beira mar, conhecer o mercado Angelmó com dezenas de lojinhas de artesanato e pequenos restaurantes de frutos do mar.


Barcos em Isla Tenglo.

O passeio legal ficou por conta da Isla Tenglo, uma pequena ilha a apenas 100m da costa, para a qual atravessamos em pequenos barcos por apenas 500 pesos chilenos. A ilha é formada por dois morros, tendo em um deles uma pequena capela (fechada) e uma grande cruz branca que se enxerga a partir da cidade. A vista a partir da ilha é a melhor da cidade, pois pode-se enchergar a orla de Puerto Montt e também toda a enseada banhada pelo Oceano Pacífico.


Cruz em Isla Tenglo visível de toda Puerto Montt.

Mas nosso objetivo na ilha não era somente este. Queríamos fotografar os pinguins, indicados pelo guia Fodor's da Patagônia. A partir da cruz, procuramos a trilha que levava ao outro lado da ilha, local provável onde estariam as aves. A trilha foi percorrendo um ambiente totalmente rural, com pasto e bosques. Após mais ou menos uns 40 minutos, acabamos saindo em uma linda praia de seixos, com umas poucas casas de moradores locais e alguns deles catando mariscos na areia e nas pedras.


Visão da praia no lado sul da Ilha.


Águas do Pacífico.

O local era paradisíaco, cheio de gaivotas e outras aves menores, o mar azul transparente do Pacífico, o chão repleto de pedras, alguns cães que vieram conferir quem éramos, um barquinho ao longe e nada mais. E nada mais mesmo. Procuramos e perguntamos a uma senhora que estava com suas duas filhas pequenas próximo a uma das casinhas sobre os pinguins. Ela indicou que era filha do único pescador daquele lado da ilha (os demais locais eram todos pequenos agricultores), e que viviam há 5 anos ali e nunca tinham visto ou ouvido falar de pinguins no local. Já viram toninhas, leões marinhos e outros animais, mas não pinguins.


Mercado Angelmó.

A falta dos pinguins não chegou a frustrar, pois o local era realmente belíssimo. Acabamos retornando pela praia, dando a volta em metade da ilha, até o trapiche para tomar o barco de volta. Embora cansativo por ter que caminhar sobre pedras por 1 hora, valeu a pena.

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